Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Frans Lanting em Outubro de 2008. É o fotógrafo mais calmo que conheci até hoje! Quando diz alguma coisa, di-lo com graciosidade e uma absoluta certeza. Transmite conforto e está sempre disponível para um conselho. Passei alguns dias na sua companhia e as impressões que troquei com ele sobre fotografia, fizeram-me pensar sobre o trabalho que andava a fazer e mais importante ainda sobre o que iria fazer a partir daí. Havia alturas em que parecia um rapazinho a ouvir o seu ídolo e ainda não acreditava que estava com um ícone da fotografia mundial de Natureza.
Viu insectos devorarem literalmente a sua tenda; viveu em ambientes tão quentes e húmidos que cresciam fungos nas suas lentes: perdeu conta à quantidade de máquinas que perdeu para a floresta tropical. Para capturar a mais variada vida selvagem no seu estado natural, fez o que foi necessário para o conseguir, fosse escondido na lama durante horas ou vários dias num hide a 30m de altura. Frans Lanting capturou algumas das mais conhecidas imagens da vida selvagem, tornando-se ícones da fotografia. A sua prestigiada obra tem aparecido em livros, revistas e exposições por todo o mundo. Nascido em Roterdão, na Holanda, em 1951, obteve o doutoramento em Economia antes de ir para os Estados Unidos da América estudar planeamento ambiental. Um pouco mais tarde começou a fotografar a vida selvagem – e nunca mais olhou para trás. Durante as duas últimas décadas, documentou os animais e a nossa afinidade com a natureza, desde a Amazónia à Antárctida. Lanting retrata as cr
iaturas selvagens como embaixadores para a preservação dos ecossistemas perfeitos. As suas inúmeras publicações sobre vida selvagem e conservação intensificaram a consciência do mundo inteiro para os tesouros ecológicos em perigo nos cantos longínquos da terra. Lanting recebeu numerosos prémios, incluindo altas distinções do World Press Photo, o título da BBC, Wildlife Photographer of the Year e o Ansel Adams Award da Sierra Club. Em
2001, o príncipe Bernhard tornou-o knight in the Royal Order of the Golden Ark, o maior louvor da conservação da Holanda. Os seus livros incluem Jungles (2000), Penguin (1999), Living Planet (1999), Olhos nos Olhos (1997), Bonobo (1997), Animal Athletes (1996) Okavango: Africa's Last Eden (1993), Peace on Earth (1993), Forgotten Edens (1993), Madagáscar, A World Out of Time (1990) e LIFE – A Journey Through Time (2006). As suas fotografias têm sido expostas nos museus mais importantes em Paris, Milão, Tóquio, Nova Iorque, Madrid e Amsterdão.
Mais informações em http://www.lanting.com/
Todas as imagens apresentadas são da autoria de Frans Lanting estando protegidas por copyright.
iaturas selvagens como embaixadores para a preservação dos ecossistemas perfeitos. As suas inúmeras publicações sobre vida selvagem e conservação intensificaram a consciência do mundo inteiro para os tesouros ecológicos em perigo nos cantos longínquos da terra. Lanting recebeu numerosos prémios, incluindo altas distinções do World Press Photo, o título da BBC, Wildlife Photographer of the Year e o Ansel Adams Award da Sierra Club. Em
2001, o príncipe Bernhard tornou-o knight in the Royal Order of the Golden Ark, o maior louvor da conservação da Holanda. Os seus livros incluem Jungles (2000), Penguin (1999), Living Planet (1999), Olhos nos Olhos (1997), Bonobo (1997), Animal Athletes (1996) Okavango: Africa's Last Eden (1993), Peace on Earth (1993), Forgotten Edens (1993), Madagáscar, A World Out of Time (1990) e LIFE – A Journey Through Time (2006). As suas fotografias têm sido expostas nos museus mais importantes em Paris, Milão, Tóquio, Nova Iorque, Madrid e Amsterdão. Mais informações em http://www.lanting.com/
Todas as imagens apresentadas são da autoria de Frans Lanting estando protegidas por copyright.
